O aparecimento de celulite nas mulheres é quase inevitável, ponto final. É difícil acabar com ela mas há sempre soluções para prevenir o seu aumento.
Causas principais
A celulite está relacionada, essencialmente, com questões genéticas e hormonais e o seu aparecimento é potenciado por comportamentos sedentários e por maus hábitos alimentares.
Outros fatores:
- Ingestão de bebidas alcoólicas.
- Hábitos tabágicos.
- Má circulação.
- Stress.
- Retenção de líquidos.
“Isto é que é celulite?”
Para perceber se tem celulite ou não, pressione um pouco a pele. Ao mesmo tempo, verifique se na zona pressionada a pele fica com o aspeto parecido com a textura da casca de uma laranja (é mesmo esse o aspeto da celulite!). Se é esse o efeito na pele seja bem-vinda ao mundo das mulheres com celulite!
Dica: para localizar a celulite, verifique primeiro nas coxas, nos glúteos e no abdómen, que são as zonas normalmente mais afetadas do corpo.
A celulite é toda igual?
Não. Existem três níveis que se distinguem pelos diferentes estados de evolução que representam. Assim:
- 1 nível – Lipodistrófica ou adiposa – A pele, quando pressionada, revela-se com as características da casca de laranja e apresenta uma consistência mais elevada. É o estado em que as preocupações ainda são poucas pois a deformação na pele ainda não é visível (a menos que se pressione a pele).
Dica: se está no nível mais baixo aproveite e recupere apenas com exercício físico (aeróbica) e uma alimentação saudável. As melhorias são quase totais. - 2 nível – Hidrolipodistrófica ou edematosa – A “famosa” casca de laranja já é visível quando se está em pé. Neste nível a pele apresenta uma maior elasticidade na sua consistência.
- 3 nível – Fibrolipodistrófica ou fibrosa – A pele casca de laranja já é bem visível a olho nu e regista-se a existência de nódulos (que podem causar dor).
Os tratamentos são eficazes?
A verdade é só uma: se a celulite for tratada precocemente, a probabilidade de sucesso é maior. Ou seja, quanto maior é o nível de celulite, menor é a probabilidade de recuperação total.
Os tratamentos mais comuns* são (para os níveis 2 e 3 e sempre coadjuvados com o exercício físico e uma dieta saudável):
- Carboxiterapia.
- Lipoaspiração.
- Radioterapia.
- Massagens de drenagem linfática.
- Endermologia.
- Ultrasons.
Dica: opte por uma dieta abundante em vegetais. Inclua muita fibra e poucos hidratos de carbono complexos (pão branco, doces, bolos). O ananás também é um alimento recomendado pelos especialistas por ser diurético (favorece a eliminação de líquidos). Beba muita água e chá verde (promove a eliminação de toxinas e gorduras do corpo) e não fume.
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